HADDAD - POR UMA SÃO PAULO MAIS HUMANA!
Ao comemorar vitória, Haddad promete uma "nova São Paulo" e disse que derrubará o "muro da vergonha entre a cidade rica e a cidade pobre"
Ao comemorar vitória, Haddad promete uma "nova São Paulo" e disse que derrubará o "muro da vergonha entre a cidade rica e a cidade pobre"
Finalmente, a nossa cosmopolita São Paulo se cansou de viver sob o domínio do PSDB e no dia de hoje se liberta novamente dos bicos repugnantes do partido do PSDB.
O clima que pairava nesse ano era a indisposição eleitoral, o desconforto, a dúvida e a insegurança por parte dos eleitores. Todos julgavam a política como algo sujo, ilícito, condenado; e por isso não sabiam em quem votar ou não tinham tanta certeza assim. Foi um ano cheio de acontecimentos políticos, muita disputa, muita acusação e golpes baixos.
A política em nosso país já nos cansou, com tantos casos de corrupção e desrespeito. Muitas vezes nos perdemos e não sabemos quais as respostas e em quem confiar.
Mas a certeza que eu sempre tive era que independentemente de qualquer situação eu sempre seria petista. Sim, na turma de Lula e Dilma. Assumido! Tenho um profundo respeito e admiração por Luiz Inácio Lula da Silva e pela excelentíssima presidenta Dilma. Ao meu ver, nosso país melhorou consideravelmente com o governo do PT, pois afinal incluiu a sociedade na economia, na política, na democracia. Encaixou classes menos abastadas na dignidade de uma vida melhor e aumentou as esperanças desse povo na busca de um futuro melhor.
Sempre escuto muita gente alienada e contra nosso principal partido e contra nossos líderes políticos, mas não dou a mínima atenção! Sei que cada um possui uma opinião e respeito cada posição, mas não concordo mesmo. E por isso prefiro apenas sorrir gentilmente e cortar o discurso amigavelmente. Discutir todos esses assuntos é algo que causa muita briga e muita discórdia, à toa, afinal nada se resolve com palavras.
Mas hoje gostaria de ir além, e defender a minha ideia de que APENAS a classe média alta vota no PSDB e no Serra. Porquê é um partido egoísta e só serve e beneficia essa classe. Não há outro motivo. A grandiosa maioria do país é pobre e merece respeito, atenção e empenho.
Não precisamos de esmero e descaso, como os tucanos vem oferecendo durante todos esses anos. A grande e amarga verdade é que classe média alta não sabe o que há além dos horizontes do próprio umbigo, respectivamente vota Serra, vota PSDB. Peço desculpas caso seja o seu caso, afinal não é minha intenção desrespeitar sua classe social, seu voto, sua opinião e o seu direito. Mas sim escancarar a minha posição política. Somente isso. E sempre abro espaço aqui em nosso blog para a opinião de todos, afinal isso é democracia e nossa página é baseada nesse conceito.
A maioria venceu dessa vez! A população de SP cansou de sofrer, se uniu, utilizou o cérebro e a sabedoria e votou consciente a fim de retirar esse mal tucano de nosso Estado.
São Paulo é maravilhosa e possui características que nenhum outro Estado possui e deve ser valorizada e respeitada por sua população local. Devemos sempre zelar por nosso espaço, por nossa terra, por nossos passos. Devemos amar essa grande metrópole com toda a intensidade!
Vamos torcer agora para que Fernando Haddad realmente faça a diferença, a tão almejada diferença e que consiga enfrentar todos esses desafios e toda essa oposição maldita. Não é porquê que ele foi eleito, que a guerra acabou. A grande questão é essa: Sobreviver a cada dia.
Fernando Haddad (PT) é o novo prefeito de São Paulo. Com 92,48% das urnas apuradas, o petista tinha 56,03% dos votos válidos (3.158.994 votos), contra 43,97% do candidato do PSDB, José Serra (2.479.094 votos). Os votos que ainda não foram apurados não podem mais modificar o resultado da eleição.
Até às 19h20, os votos em branco somavam 4,36% (278.256 votos) e os nulos chegaram a 7,28% (464.441 votos). Quase 20% dos eleitores não compareceram para votar, totalizando 1.590.513 pessoas. O PT volta à Prefeitura oito anos após a gestão de Marta Suplicy, período no qual a cidade foi administrada por Serra e pelo atual prefeito, Gilberto Kassab.
A campanha em São Paulo no segundo turno foi marcada por um intenso embate e troca de acusações entre os candidatos.
Enquanto o tucano atacava o rival com panfletos, telefonemas e em toda oportunidade que tinha para falar na imprensa, o petista centrou sua munição nos programas de rádio e TV, o que acabou lhe rendendo a perda de 16 minutos no horário eleitoral.
Serra passou a eleição toda tentando ligar o adversário a réus do processo do mensalão, que corre no STF (Supremo Tribunal Federal). Do outro lado, a campanha petista batia na tecla de que Serra abandonou os cargos de prefeito e governador, apesar de prometer concluir os mandatos.
A campanha petista também procurava ligar a imagem do ex-governador ao prefeito Gilberto Kassab (PSD), reprovado pela maioria da população.
Sem sucesso nessa tentativa de derrubar Haddad, Serra voltou sua atenção para a área da saúde. O tucano dizia que o petista iria “eliminar” a participação das OSs (Organizações Sociais) na gestão do sistema municipal de saúde.
Haddad passou a campanha negando a afirmação e acusando Serra de explorar o tema como “vitrine para ocultar as falhas” da rede municipal de saúde.
As OSs são entidades privadas que recebem recursos da prefeitura para gerir os equipamentos públicos de saúde. Na época em que a medida foi implantada, o PT foi à Justiça para tentar impedir a terceirização do setor.
Em seu plano de governo, está escrito que Haddad vai “reorganizar a saúde municipal, fortalecendo a gestão pública do SUS, promovendo rigorosa fiscalização das parcerias privadas e a efetiva descentralização com controle social”.
A nova estratégia do tucano também falhou, culminando na sua terceira derrota para um candidato do PT em disputas. Antes, já havia sido batido por Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nas disputas presidenciais de 2002 e 2010, respectivamente.
O próximo prefeito vai assumir a cidade mais rica do País, com o orçamento comparável a grandes Estados e ministérios do governo federal, mas com uma série de problemas estruturais.
Após seis anos da administração Kassab, a aprovação do atual prefeito era de apenas 24%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada em 30 de agosto.
A cidade enfrenta problemas nas áreas de moradia, transporte urbano, saúde e educação. O trânsito caótico, o déficit no número de vagas em creches e a má qualidade no atendimento da rede de saúde municipal são os principais desafios do próximo prefeito.
Muita força, muito juízo, muita determinação, muito empenho, muita honestidade para você, Fernando Haddad!!! É o que eu espero de todo o meu coração.Essa é minha forma de mostrar minha felicidade e contentamento com os resultados dessa eleição.
SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE O PREFEITO:
Vindo do meio universitário e com passagens por secretarias e ministérios, o petista Fernando Haddad se elegeu prefeito de São Paulo na primeira eleição que disputou. Ele assume a prefeitura no dia primeiro de janeiro de 2013.
Escolhido a dedo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer na capital paulista, Haddad superou adversidades e chegou à vitória apresentando-se como "o homem novo", capaz de colocar a cidade nos trilhos do desenvolvimento.
Haddad venceu contrariando a sua falta de jeito, o desconhecimento da população em relação à sua figura e os levantamentos dos institutos de pesquisa que o colocavam em desvantagem na corrida pela prefeitura. No segundo turno, a situação se inverteu. Beneficiado-se da alta rejeição que pesava sobre o adversário José Serra (PSDB) e sobre o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), Haddad liderou a corrida até confirmar o resultado nas urnas.
Se antes a luta era para fazer seu candidato se tornar conhecido, no segundo turno, o PT mudou de estratégia. Usando uma metáfora futebolística, tão comum na boca do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado estadual Simão Pedro, um dos coordenadores da campanha, explicou:
— Só ficamos tocando a bola e esperando o jogo acabar.
Nas três semanas que duraram o segundo turno, a ordem dentro do PT era evitar o clima de “já ganhou”, mesmo com todos concordando que seria muito difícil para Serra reverter o quadro que as pesquisas mostravam.
Conforme o tempo passava, foi ficando mais difícil conter a euforia. Na plateia de um dos debates realizados, dirigentes da sigla falavam em alto e bom som:
— Se não queremos subir no salto alto, então é preciso deixar o Zé Américo em casa.
O vereador reeleito sempre foi um dos mais empolgados na campanha. Também recorrendo ao futebol para explicar a eleição, o deputado federal Paulo Teixeira explica qual era o sentimento no partido a poucos dias do pleito.
— A sensação era aquela que você tem quando está num estádio, já passa dos 46 do segundo tempo e todo mundo fica gritando para o juiz acabar o jogo, que já estava decidido. E nada do homem apitar.
Vencida a eleição, o PT já trabalha para compor o próximo governo e alguns nomes de possíveis secretários já circulam à boca pequena. Para a Secretaria de Habitação, o favorito é Simão Pedro.
Na Saúde, disputam a vaga o vereador Carlos Neder (PT), que fica sem mandato no ano que vem, e Marianne Pinotti (PMDB), que foi vice na chapa de Gabriel Chalita (PMDB).
O coordenador da campanha de Haddad, Antonio Donato, é cotado para assumir a Secretaria de Governo.
Aos 49 anos de idade, a vitória na eleição significa um retorno de Haddad à prefeitura. Isso porque, durante a gestão de Marta Suplicy [2001-2004], ele assumiu a função de chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município.
Permaneceu no cargo até 2003, quando rumou para o Ministério do Planejamento para atuar como assessor especial. No ano seguinte, tornou-se secretário-executivo do Ministério da Educação. Assumiria como titular da pasta em 2005.
Sua gestão ficou marcada principalmente pela criação do ProUni, programa que concede incentivos fiscais a universidades que em troca deem bolsas de estudos a estudantes carentes.
Haddad é o segundo de uma família de três filhos. Seu pai, imigrante Libanês, chegou ao Brasil em 1947 e foi trabalhar como comerciante de tecidos. O candidato ajudou o pai na loja até seus 20 e poucos anos, época em que se dividia entre o trabalho no comércio e os estudos na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde ingressou em 1981.
Nas arcadas, foi tesoureiro e depois presidente do Centro Acadêmico XI de agosto. Foi sua porta de entrada para a política institucional, que culminou com sua entrada no PT. Além do curso de direito, Haddad fez mestrado em economia e doutorado em filosofia, todos na USP.
Em 1988, casou-se com a dentista Ana Estela, mãe de seus filhos Frederico e Ana Carolina.
Antes de entrar no serviço público, atuou no ramo de incorporação e construção, foi analista de investimentos e consultor. Em 1997, aos 34 anos, é aprovado em concurso e torna-se professor do departamento de ciência política da USP.
Ficou na universidade até ser convidado para ingressar na prefeitura. Haddad costuma dizer que planeja voltar a lecionar, só não sabe quando.
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